Meu filho e o mercado de trabalho, o que é que um quer do outro? E eu? Onde entro nessa história?

BIRMINGHAM, ENGLAND - JULY 14:  Students pose for their official group photograph at the University of Birmingham as they take part in their degree congregations on July 14, 2011 in Birmingham, England. Thousands of students around Britain are taking part in their graduation ceremonies this week and will begin the search for employment, however according to recent studies there are currently 83 graduates applying for every one job vacancy.  (Photo by Christopher Furlong/Getty Images)O mercado atual exige que novas modalidades de ensino superior sejam implementadas, e os órgãos de educação, tanto de governo quanto privados, devem estar muito atentos para isso. Esse novo conhecimento será colocado para formar um novo tipo de profissional que precisa ser posto no mercado para atender novos setores e aumento de demandas.

Nessa necessidade de adequação ao novo, surgem, nesse momento de decisão, alguns complicadores que podem causar algum desconforto: escolho a satisfação pessoal ou a fama e o sucesso? Quero ganhar dinheiro e ter resultado financeiro ou fico com a paixão pelo meu ofício? Devo agradar à sociedade para ser aceito ou agrado a mim mesmo e sou mais feliz?

Hoje, a aceitação social, o status, têm alto valor para os jovens. Eles, por esse motivo, estão preferindo escolher profissões pelo retorno financeiro que eles pode lhes proporcionar. Aí escolhem um curso superior pelos motivos externos, abrindo mão de seu propósito. Que tal alertar seu filho que ter resultados financeiros parecer ser bom, porém escolher um ofício apenas por esse motivo pode não ser o melhor caminho. Concorda?

É fato que planejar um projeto de vida, escolher um futuro profissional num mundo que não pára de se transformar e com tantas interferências não é nada fácil.

A hora de tomar esse tipo de decisão, com certeza, é um momento muito espacial. Existe uma sensação que vamos perder alguma coisa, ficamos imaginando que temos que decidir, naquele momento, algo que será eterno, que nunca mais vai poder ser alterado.

Olha, seu filho está fazendo uma escolha, numa época da vida, onde os hormônios e as forcas biológicas estão fora de controle e a personalidade está em plena construção.

Você deve saber que na adolescência estes aspectos têm interferência no processo de escolha, principalmente na área profissional. Vou dar alguns pontos de atenção para entendermos essa etapa:

  • Na fase de escolha profissional coincide com o momento em que o jovem está se redescobrindo. Ele está deixando as regras dos pais e criando as suas próprias. Os pais, por esse motivo, sofrem constantes afrontas e desafios dos filhos.
  • A identidade pessoal está se construindo juntos com a vocacional, são os interesses e aptidões que apontam caminhos.
  • Seu filho busca conhecer melhor seus próprios interesses, motivações e gostos.
  • Os confrontos familiares são mais constantes porque as partes envolvidas não conhecem o processo em que estão envolvidos. Os adultos fogem dos jovens e os jovens fogem dos adultos. Não percebem que melhor seria se aproximarem.
  • Ações e atitudes se originam das vivencias que são experimentadas, por isso os exemplos que você pai ou mãe vai dar tem muita importância.
  • Sua contribuição será fundamental porque, nessa fase, seu filho ainda não será capaz de, sozinho, enxergar o futuro e analisar as consequências de seus atos.
  • O jovem sofre muita influencia externa, uma vez que ser aceito socialmente.
  • Existe uma ideia do jovem de que ele precisa se dar bem, só não sabe como.
  • O jovem inicia facilmente um projeto, porém tem muita dificuldade dar andamento e, principalmente, terminá-lo.

Você precisa entender que os pais e a família participam diretamente da construção da vocação do seu filho. Há a formação de um eixo de estruturação da personalidade ocupacional que vai nortear a relação de seu filho com o mundo do trabalho.

Crie com seu filho uma estratégia de parceria, de cooperação. Não vai adiantar nada “bater de frente”, seu filho não vai entender sua angústia. Sua participação é fundamental, porém vai exigir muita paciência e dedicação. Você, se conscientizando de sua importância nesse processo, vai fazer a diferença na profissão e na vida de seu filho, pode crer!

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Quero inspirar pessoas. Quero que um dia alguém olhe para mim e diga: "por sua causa, eu não desisti." Meu nome é Claudio de Almeida Neto, eu sou Coach.

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