desculpas

Olá!

Eu não sei se você vai se recordar, porém em meu último artigo eu falei com você sobre o seu laboratório de análises de comportamentos. Ele é o próprio ambiente ao seu redor. Dessa forma você vai ter que se incluir nas análises comportamentais, ok? Não adianta analisar o outro e, por comodismo ou medo do que vai ver, deixar de se analisar. “Pau que dá em Chico dá em Francisco.” Então vamos lá!

O fato é que nesse espaço geográfico há pessoas vitoriosas e outras nem tanto. Se você procurar observar melhor (como já sugeri) vai perceber que a maioria das pessoas que fracassam possuem uma enorme dificuldade na elaboração de seus pensamentos positivos. Na verdade quase as totalidade sofre de uma síndrome que vamos denominar de “desculpaço”.

Você vai enxergar que é o “deculpaço” que vai separar os vencedores dos derrotados, os alpinistas dos desistentes. Vou falar sobre essas figuras dentro em breve. São os alpinistas, os campistas e os desistentes. Cada um com suas características próprias.

Voltando para nossa avaliação da síndrome do “desculpaço”, você vai ver que quanto mais resultados positivos a pessoa possui, menores são as desculpas que ela oferece. Agora, aqueles que não agem para alcançar suas metas, esses possuem um livro com páginas e páginas de desculpas do porquê não alcançaram seus objetivos. Essas pessoas, as desistentes, possuem na ponta da língua explicação de porque não têm, porque não fazem, não possuem capacidade e não encontram uma melhor solução para um problema qualquer.

Eu não sei se isso que estou dizendo já aconteceu com você ou se você já assistiu alguém agindo assim. Pode ser que sim ou não.

Estudando, observando e convivendo com pessoas realizadas, eu percebo que elas até poderiam, porém não o fazem, oferecer desculpas sobre as dificuldades que possuem para realizar coisas. Poderiam usar os mesmos artifícios dos que não conseguiram, porém não agem assim.

Dos vencedores que conheço ou sobre os quais eu tenho aprofundado meus estudos, lendo sobre eles, ainda não encontrei quem tenha vencido na área de negócios, como profissional liberal ou noutras áreas que tenha tido uma oportunidade de apresentar uma desculpa e não tenha agido assim.

Homens como Theodore Roosevelt poderia dizer que fracassaria na presidência do país mais poderoso do mundo porque era paralítico. O nadador paralímpico Daniel Dias, poderia dar desculpas porque seus braços são curtos demais. O apresentador Silvio Santos poderia dar como desculpas que aos quatorze anos precisou trabalhar como camelô nas ruas do Rio de Janeiro.

Acontece que a síndrome do “desculpaço”, como qualquer outra doença, se não for tratada, vai evoluindo gradativamente. O “desculpaço” se instala, efetivamente, na mente da pessoa. Uma vez acomodada em ambiente favorável (o cérebro fraco), o “desculpaço” age de forma que a pessoa raciocine assim: “Eu acho que não vou tão bem. Como eu posso arranjar uma desculpa para manter a aparência? Posso dizer que minha saúde não está boa. Posso declarar que minha instrução não permite que eu evolua. Ah! Posso mostrar que sou velho demais pra isso, ou que sou moço demais e não tenho experiência necessária. Talvez dizer que não tenho sorte, ou que não sou feliz. Posso pôr aculpa na minha mulher, que não me apóia. Quem sabe digo que isso é um mal defamília.

Fracasso é uma doença que usa a síndrome do “desculpaço” para construir uma “boa” razão para explicar a si e às outras pessoas os motivos pelos quais não progride na vida, no trabalho, nas relações familiares, etc.

A cada desculpa que a pessoas arranja ela vai alimentando e fortalecendo a síndrome do “desculpaço”.

Eu preciso continuar fortalecendo a informação (caso você ainda não tenha lido meus artigos anteriores) que nosso cérebro é um banco acumulador de experiências positivas e negativas. Quando você requisita coisas boas, você as recebe; quando você solicita memorias ruins, você as recebe da mesma forma. O trabalho para receber uma ou outra é o mesmo. Minha sugestão é que vocêtreine para fortalecer suas requisições positivas. Instale o hábito de pensar de forma positiva, o mais que puder. Você sabe para que serve o pensamento positivo (o cérebro trabalha para confirmar), isso é conhecimento; entrou em ação para buscar no cérebro (banco) as mensagens e experiências positivas que vivenciou, isso é prática; e precisa fazer isso de forma continuada, isso é repetição. Lembra? Conhecimento, prática e repetição são os elementos essenciais para a criação do hábito. Nesse caso o hábito de pensar de forma positiva.

O que acontece, às vezes, com as pessoas que programam suas derrotas, é que elas fazem isso se servindo do “desculpaço”. Nosso cérebro não distingue a realidade da imaginação, logo acreditar nas suas desculpas faz com que as pessoas as tornem realidade para o cérebro.

Este artigo quer que você tome uma ação imediatamente. Você, agora, vai se vacinar contra o “desculpaço” para evitar a doença dos fracassados crônicos.

A síndrome do “desculpaço” pode se apresentar de diversas formas, porém existem quatro desculpas que são as mais vistas no mundo real. Vou dizer para você quais são elas: “desculpaço” da saúde, “desculpaço” da inteligência, “desculpaço” da idade e, por fim mas não menos importante, o “desculpaço” da sorte.

Volto daqui já já para apresentar cada um deles e, melhor, oferecer uma vacina específica para eles, reforçando sua imunidade.

Como Coach não pode deixar de propor uma ação, quero que você já vá pensando nas desculpas que já deu usando como esconderijo a saúde, a inteligência, a idade ou a sorte.

Bom, se você nunca se utilizou deste subterfúgio, identifique as “cobaias” de seu “laboratório” que você já viu fazendo isso. Beleza?

Vai treinando que eu já volto.

Agora, aproveita, vai lá e experimenta!

Abraço, saúde e paz.

Coach Claudio de Almeida Neto.