Agora vou poder ajudar mais meu filho, entendi o que o mercado de trabalho quer dele: competências!

imagesO mundo do trabalho está muito mais exigente do que antes. Hoje há maior competitividade e uma série de competências, que vão além da técnica aprendida nos bancos escolares, estão sendo requisitadas.  Os estudiosos do comportamento humano e muitas instituições, em todo o planeta, estão com sua atenção voltada para isso. Acontece que ainda existem instituições de ensino que não perceberam essa necessidade do mercado de trabalho.

As universidades corporativas já são uma realidade nas grandes organizações. São instituições abertas, que têm como objetivo preparar pessoas para adquirir competências que são necessárias para aquela organização, vinculadas à sua cultura interna. Esse é o novo desafio no mundo do trabalho.

Pode ser que esse assunto deixe você um tanto o quanto preocupado ou incomodado quando for discuti-lo com seu filho. Isso é comum, porque o mercado está em constante mudança nos últimos anos, mudanças muito rápidas! A agilidade com que as transformações ocorrem tem muita participação da tecnologia disponível hoje. O mundo ficou plano, não há mais barreiras para a transmissão de dados, informação e conhecimento.

Segundo o dicionário Aurélio, competência diz respeito à pessoa que é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada tarefa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade. Diz John C. Maxwell, renomado autor, guru e líder organizacional: “As empresas estão procurando e selecionando pessoas com competências pessoais que dão conta de ser adaptáveis, que consigam viver em equipe, em grupo. Que pratiquem a colaboração e busquem trabalhar em conjunto para o objetivo único. Um ser compromissado e com entusiasmo, capaz de se comunicar de forma consistente e com o coração. Competente, confiável, disciplinado e persistente.”

Para os estudiosos do comportamento humano, a competência é um desdobramento da inteligência, e os seres humanos têm a capacidade de somar mais de uma delas.  Howard Gardner, um desses cientistas do comportamento, fala das Múltiplas Inteligências e as relaciona como Inteligência musical, corporal-cinestésica, lógico-matemática, linguística, espacial, interpessoal e intrapessoal.

Entendo que Gardner quer nos demonstrar que um indivíduo agrega um ou mais tipos de inteligência, habilidade e competência, e as potencializa durante sua vida.

Há especialistas que entendem que se pode dividir as competências em dois grupos. No primeiro colocaríamos as competências técnicas, as que aprendemos em cursos, treinamentos, etc. Por exemplo: técnicas de vendas, de marketing, controle de estoque e financeiro, criação e desenvolvimento de website, e outras mais.

Num outro grupo poderíamos relacionar as competências não técnicas, na verdade são as competências que são mais negligenciadas e preteridas pelo sistema educacional convencional e também pela família. Podemos denominá-las de competências sociais ou emocionais. Vamos dar como exemplo ser atencioso, compromissado, motivado, flexível, ético, honesto. Assim os indivíduos possuem responsabilidade social, proatividade, autoconhecimento, autocontrole e outras habilidades fundamentais para a adaptação no mundo do trabalho, onde irão precisar se conectar com outras pessoas.

A consultoria McKinsey, conhecida mundialmente, fez uma coleta de dados para entender como as empresas entendem que devem ser as habilidades que vão gerar as competências requisitadas pelo novo mundo do trabalho. Chegou à seguinte conclusão: é necessário saber se comunicar e, no mínimo, conhecer mais um idioma – domínio da língua local, conhecimento de inglês, comunicação oral e escrita de bom nível; ter liderança – com ética, saber trabalhar em equipe e influenciar, inspirar e incentivar pessoas; possuir pensamento criativo – sair das fórmulas excessivamente usadas para solucionar problemas e saber lidar com conflitos e, finalmente as competência técnicas (informática, matemática básica, etc.)

Olha, pais também são responsáveis por contribuir nessa formação, são eles que vão dar exemplo com seus talentos, habilidades e competências, para que seus filhos desenvolvam as suas. Não podemos nos esquecer que os pais são os reais agentes da educação; a escola tem outro papel, o de ensinar.

Veja bem, eu não estou afirmando que é tarefa dos pais fazer com que seus filhos possuam competências extraordinárias, mesmo porque os pais, muitas vezes não possuem nada disso. Muito do que seu filho será, ele vai aprender ao longo de sua vida, vai experimentar e decidir como agir, aprendendo com o passar do tempo, com as experiências vividas, porém, principalmente, com os exemplos que seus pais vão oferecer.

Você entende que isso é um ponto importante? Está presente para a sua atuação junto ao seu filho?

É por isso que eu estou aqui, escrevendo, falando, oferecendo meu conhecimento e minhas pesquisas sobre assunto tão relevante, e que vai ser um ponto de harmonia familiar, se você souber como administrar tudo isso.

Eu quero poder ajudar você com tudo aquilo que, para mim, foi fundamental na união, integração e felicidade da minha família, no futuro de meus filhos e no desenvolvimento de meus Coachee (clientes do processo de Coaching).

Volto a escrever em breve. Vá pensando no assunto e deixe seu comentário aqui no blog. Quero saber como posso ajudar mais você. Conto com a sua importante participação. Ah, compartilha na sua rede para que mais pessoas possam pensar sobre o assunto, junto com a gente.

Até já!

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Quero inspirar pessoas. Quero que um dia alguém olhe para mim e diga: "por sua causa, eu não desisti." Meu nome é Claudio de Almeida Neto, eu sou Coach.

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