A SEMELHANÇA PREOCUPANTE ENTRE PESSOAS E EMPRESAS – por Walter Longo, Mentor de Estratégia e Inovação do Grupo Newcomm

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Empresas, assim como pessoas, tendem a ser preguiçosas e estar sempre na defensiva. Através dos tempos, essa tem sido a principal razão por que é muito difícil se implantar mudanças numa organização. Em outras palavras, segundo avaliação de Richard Crespin, da CollaborateUp, empresas tentam proteger o organismo contra qualquer estímulo externo com o menor índice de energia dispensada possível. Resistir ao novo e ao inédito não é só humano e individual, mas também corporativo e coletivo.

Na verdade, empresas, assim como pessoas,não temem mudanças, temem perda. Perda de poder, de segurança, de vantagens e até de status. Daí a enorme tendência das organizações em valorizar gente “more concerned on protecting asses than assets”. Para esse exército da imobilidade, o importante é manter o organismo funcionando nos mesmos moldes, da mesma maneira.

Um vírus, quando encontra um hospedeiro, tende a alterar suas condições e, ao fazê-lo, leva-o à morte e morre junto. Um funcionário ou colaborador faz o contrário. Não deixa que as condições se alterem exatamente para continuar usufruindo de seu hospedeiro. Mal sabem eles que essa é sua verdadeira sentença de morte num mundo em constante mudança.

Por isso podemos afirmar que empresas fracassam não por fazer algo errado, mas sim por fazer a coisa certa por tempo demais.

É como se um enorme e eficiente sistema imunológico existisse nas corporações para se defender de qualquer entrada de ideias estranhas. Algumas vezes, a resposta à mudança é tão potente que observamos até um fenômeno autoimune, pelo qual o organismo ataca a si próprio pensando se defender do inimigo externo.

Isso explica o fenômeno de empresas e até de segmentos inteiros de atividade perderem cada vez mais importância no cenário competitivo, mas continuarem justificando essa perda com razões conjunturais sem levar em conta a necessidade estrutural de mudança.

Essa enorme defesa contra novas ideias e quebra de paradigmas é, no fundo, uma doença corporativa motivada pela busca de sua própria sobrevivência. E é, ao mesmo tempo, a causadora de seu fim de maneira irrelevante e silenciosa.​

Fonte: Walter Longo – LinkedIn

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Quero inspirar pessoas. Quero que um dia alguém olhe para mim e diga: "por sua causa, eu não desisti." Meu nome é Claudio de Almeida Neto, eu sou Coach.

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