Agora vou dizer que essa postura negativa, cinzenta, pra baixo, tem um fator facilitador. Palavras são um ponto de atenção no processo de crescimento da tristeza.
Você possui 33,33% de chance de ser pra cima e 66,67% de ser pra baixo. Agora eu vou provar como.
A língua português, por exemplo, possui, em média (até o momento dessa pesquisa) 435.000 palavras. Uma pessoas comum, de inteligência mediana, possui um repertório que vai de 2.000 a 6.000 palavras (de 0,4 à 1,3% da palavras existentes).
Cerca de 3.000 palavras da língua portuguesa descrevam as emoções humanas. Desses verbetes, 1.000 são emoções positivas e 2.000 são emoções negativas.
Sendo mais objetivo, destes 2/3 negativos, cerca de 200 palavras descrevem tristeza e do 1/3 positivo, cerca de 100 descrevem alegria.
Isto está fazendo sentido para você? Está entendendo que, ao contrário do que disse Vinicius de Moraes, no Samba da Bênção (é melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe…), é mais fácil ser triste, infeliz, macambuzio, sorumbático do que ser feliz, alegre, contente, positivo, construtivo, pra cima, maravilhoso, espetacular! Fiz questão de pôr mais palavras boas de propósito (espero que me entenda e junte outras).
Executivos Hardy (“Oh céus! Oh..), funcionários Hardy, amigos Hardy, gente Hardy de uma forma geral nos oferecem ameaças nos diversos ambientes onde precisamos estar. Fuja deles! O foco dos Hardy está no problema e não na solução. Vê mais maleficio do que benefício. Expressões com, por exemplo, “eu não consigo”, “não vai dar”, “eu não disse que ia dar m…”, são uma constante em suas mensagens. Ufa!!! Sai pra lá uruca!
Eu me preocupo muito com isso nos ambientes corporativos, onde, geralmente, passamos a maior parte do nosso tempo e estamos mais expostos às pessoas Hardy. Por isso é que temos que aumentar nossa imunidade.
Eu, para exercitar meu alto astral, treinar meu pensamento e vocabulário positivo e fortalecer meu escudo, adoro enfrentar os desafio de estar com os Hardy. Isso me excita e fortalece, pode acreditar. É claro que não tenho interesse em criar confronto. Minha atividade é toda desenvolvida mentalmente (como diria minha avó: “cá com meus botões”).
Então, o que eu quero deixar como contribuição é que vai valer à pena o exercício das palavras positivas, do pensamento positivo, das ações construtivas, do foco na solução.
Já posso antecipar e garantir que todo problema tem, no mínimo, uma solução. Se tiver duas passa a ser um dilema e se forem três ou mais, aí é a liberdade.
Veja bem, eu não disse para você que fazer isso é fácil, o que eu disse é que vai valer à pena. Nossa vida se transforma de forma substancial, o dia fica muito mais produtivo, o ambiente mais agradável, pode experimentar.
Com isso as pessoas do bem, em sua grande maioria, será contagiadas pelo pensamento positivo, que geram as palavras positivas e, como resultado, o comportamento positivo.
Caminhando para o final, posso afiançar que ambientes corporativos, ou não, onde potencializamos a postura vitoriosa, o foco na solução e a mentalidade vencedora, por exemplo, são capazes de transformar as pessoas Hardy. Na verdade o que vamos fazer é parar de alimentar o campo de energia negativa produzida pelos Hardy (“Oh céus! Oh vida! Oh azar!”).
Conta uma antiga lenda que, certa noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.
Ele disse: – “Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós. Um é Mau: É raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego. O outro é Bom: É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.”
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: – “Qual lobo vence?”
Então, o velho índio respondeu: – “Aquele que você alimenta.”
Fica para a sua reflexão.
Abraço, saúde e paz!
Coach Claudio de Almeida Neto